O nosso bolseiro de investigação do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde deu uma entrevista sobre o seu percurso pessoal e profissional.
"Em 2017, certificou-se em empreendedorismo e intervenção social ao desenvolver um projeto social na área de educação de surdos, no seio da formação Spirit proporcionada pela ONGD WACT. Foi assim que nasceu o Bámu Dá Mon (Vamos dar as mãos) que visa combater a exclusão social da pessoa surda através de atividades promotoras de uma cultura inclusiva em São Tomé e Príncipe.Desde 2017 e até abril de 2019 encontrou-se em São Tomé a implementar o Bámu Dá Mon em parceria com a Associação de Surdos de São Tomé e Príncipe, desempenhando atividades de formação e sensibilização do corpo docente, desenvolvimento de competências socioemocionais e para a Vida nos jovens surdos assim como o acompanhamento dos familiares de pessoas surdas.
Com o apoio do Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF), e em parceria com a UNICEF São Tomé e Príncipe, coordenou um projeto de Educação Inclusiva Não Formal para Surdos – uma segunda etapa do Projeto Sem Barreiras, onde elaborou o Manual de Português para Surdos de São Tomé e Príncipe em colaboração com a Professora Doutora Ana Mineiro. Realizou ainda uma formação para professores com impacto nacional.
Em abril de 2019, voltou ao seu país de origem onde irá dedicar-se ao doutoramento na área de educação para surdos e simultaneamente continuará com o projeto em São Tomé. Mas isto não lhe chega, está atualmente à procura de novos desafios de cariz social em Portugal!"
O que ficou por contar é que para além do doutoramento o Sebastião está a trabalhar num projeto de investigação na Universidade Católica Portuguesa "que procura estudar, pela primeira vez em Portugal, a linguística da Língua Gestual Portuguesa"! Trata-se de um passo fundamental na compreensão da estrutura da língua gestual portuguesa" para que posteriormente se possa melhorar a educação de surdos, entre outros fins.
Pode consultar a entrevista na integra AQUI